Por César Elias
Amor e arte
De ti eu sei
É o que todos buscam
E mais fácil será o púlpito da calamidade
Do que saber o que de ti eu sei
Sei amor como nunca acreditei existir
Esse esquadro que te é do coração às palavras
Esses gestos que emolduraram figuras de amor
Essas páginas loucas que reclamam amor ao mundo
Amor profundo
Que o aroma dos limites dos teus dedos é o que sei de ti
Escorripichado nas balaustradas daquilo que criaste
De ti eu sei esse amor
*rubrica cujo título é inspirado em António Gedeão
Foto: Elisabete Pereira Rodrigues